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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Visão incrível no Pacífico Sul.


Em agosto de 2006 o iate "Maiken" estava navegando no Pacífico Sul quando a tripulação teve uma estranha visão. Olhe estas fotos e tente imaginar o espanto que este fenômeno causou.
 
  Uma praia?

Não, isto não é uma praia.
 
São cinzas vulcânicas flutuando no mar.

Mas, cadê o vulcão?


O rastro do barco.



De repente, aparece...

E enquanto estava olhando...


Uma nuvem de cinzas, uma coluna ENORME,
tingindo tudo de vermelho
 


Então o céu fica negro de cinzas e o
oceano com os reflexos dourados do sol.




Mais erupções e nuvens.



E agora, apareceu uma montanha? Em minutos a montanha cresce.


Uma ilha novinha formando-se.


Dá para imaginar a excitação de ser o primeiro e único a ver uma nova ilha sendo criada onde não havia nada antes?

Terra Vista do Espaço - Passagem do Tempo


terça-feira, 19 de junho de 2012

Aplicativos Ecológicos

Por uma vida mais ecologicamente correta, listamos 15 aplicativos que oferecem dicas sobre reciclagem, consumo de água, gasolina, energia e mais

por Daniela Pessoa | 23 de Abril de 2012

Já parou para pensar quanto o seu carro polui? Ou qual a quantidade de carbono que você libera no meio ambiente todos os dias? E o lixo, como descartá-lo corretamente? Essas e outras repostas podem estar na palma da sua mão. Basta usar os aplicativos certos no celular. Disponíveis tanto para iPhone quanto para Android, tem até um manual completo de etiqueta sustentável, com dicas práticas sobre reciclagem , consumo de água e energia, entre outros, para você tornar seu dia a dia mais eco-friendly. Conheça a seguir 10 apps verdes bacanas e experimente. A maioria é em inglês, mas são bastante simples e intuitivos.


1 - Green Genie
O que faz: o "gênio verde" reúne glossário de termos relacionados ao meio ambiente, dicas de livros para os interessados em sustentabilidade, links para sites sobre o tema e mostra ainda como cada tipo de plástico deve ser descartado de maneira própria. Ajuda também a calcular a quantidade de carbono liberada na atmosfera, que varia conforme os hábitos de cada pessoa.
Download na Apple Store
Preço: 0,99 dólares








2 - Green You
O que faz: parecido com o anterior, porém menos completo, este app para Android também permite calcular sua pegada de carbono, ou seja, a quantidade do gás que você libera na atmosfera de acordo com os seus hábitos.
Download para Android
Preço: R$ 1,83








3 - Carros
O que faz: este aplicativo criado pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Ibama mostra o nível de emissão de poluentes de diversos modelos de veículos do mercado. A perdir da medição, o app atribui uma "nota verde" ao carro. Ele também indica o preços médio dos veículos, divididos das categorias carro, moto e caminhão.
Download na Apple Store
Preço: 1,99 dólares








4 - GreenMeterO que faz: após computar a potência do seu carro e o uso de combustível, bem como algumas outras características do seu veículo, este app faz os cálculos e oferece dicas para você diminuir os gastos com gasolina ou álcool e, consequentemente, poluir menos.
Download na Apple Store
Preço: 5,99 dólares









5 - Commute Greener
O que faz: trata-se de uma ferramenta criada pela Volvo que oferece ao usuário a opção de rotas e caminhos mais eficientes - mais rápidos e menos poluentes. Com este aplicativo, é possível medir ainda a pegada de carbono em seus deslocamentos diários, seja de ônibus, carro, bicicleta, a pé, de metrô ou intercalando dois ou mais meios de transporte, e estabelecer metas de redução das emissões do gás.
Download na Apple Store
Preço: grátis







6 - Manual de Etiqueta Sustentável
O que faz: oferece dicas simples para mudar hábitos que dizem respeito ao consumo de água, energia e à reciclagem. Elaborado com conteúdo do site Planeta Sustentável, o aplicativo gratuito reúne 50 práticas ecológicas que podem ser compartilhadas com os amigos. Além disso, o usuário pode medir sua performance eco-friendly através de uma árvore que cresce a cada ação verde.
Download na Apple Store
Preço: grátis







7 - Be Nice to Bunnies
O que faz: desenvolvido pela atuante ONG Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais), o app dá acesso ao banco de dados do grupo que lista as empresas e produtos que não fazem testes com animais - afinal, o respeito pelos bichinhos é a causa defendida pela Peta. O aplicativo ajuda na busca por produtos veganos.
Download na Apple Store
Preço: 2,99 dólares








8 - Green Tips
O que faz: sempre que é aberto, o aplicativo dispara uma dica verde, que pode ser aplicada em casa, no trabalho ou em um simples passeio. Ele também tira dúvidas. Você sabe, por exemplo, o que causa menos impactos no meio ambiente: comprar refrigerante em lata ou em garrafas plásticas? Baixe o aplicativo e descubra.
Download na Apple Store
Preço: 0,99 dólares







9 - Green Tips
O que faz: muito parecido com o anterior, este app para Android proposto pela Agência Europeia do Meio Ambiente oferece mais de 150 dicas verdes. Você pode compartilhá-las com seus amigos através das redes sociais, ajudando a deixar o mundo mais eco-friendly.
Download para Android
Preço: gratuito








10 - Project Noah
O que faz: dedicado aos aventureiros e amantes da natureza, este app armazena em detalhes informações sobre viagens ou passeios ecológicos, com campos para imagens e descrições. A ferramenta também lista atividades relacionadas ao meio ambiente de uma determinada região.
Download na Apple Store
Download para Android
Preço: grátis






11 - Go Green
O que faz: traz dicas verdes para a casa, para o trabalho e para a vida. Não se preocupe, porque nenhuma delas virá repetida. O sistema lista automaticamente todas as dicas já apresentadas ao usuário e oferece sempre informações novas para você aplicar no seu dia a dia.
Download para Android
Preço: grátis







12 - Eco Charger
O que faz: lembra o usuário de tirar o carregador da tomada após a bateria do celular estar totalmente carregada. Afinal, deixa-lo plugado por mais tempo do que o necessário só consome mais energia. O app também notifica, através de um zumbido, quando há superaquecimento da bateria ou alta voltagem.
Download para Android
Preço: grátis







13 - I am green
O que faz: torna o seu smartphone mais eficiente energeticamente, fazendo a bateria durar mais tempo. O app permite controlar os itens que mais sugam a energia do aparelho, como luminosidade da tela e conexão wi-fi - tudo através de um menu bastante prático ou então apertando o botão "go green", que ativa uma espécie de "modo verde de operação".
Download para Android e Blackberry
Preço: 2,99 dólares







14 - Green Outlet
O que faz: ajuda a estimar e reduzir o seu consumo mensal de energia. Basta cadastrar os aparelhos de casa e informar quanto tempo eles ficam ligados, em média. O app usa os padrões americanos de recomendação para emissões de carbono, mas, ainda assim, é uma boa opção para estimar o consumo e planejar a redução.
Download na Apple Store
Preço: 0,99 dólares






15 - Pollution
O que faz: o aplicativo demonstra quão poluído é o ar de onde você mora. Possui dados de mais de 1.380 cidades no mundo e utiliza a plataforma do Google Maps.
Download na Apple Store
Preço: grátis

Conhece algum outro aplicativo bacana? Deixe sua sugestão na caixa de comentários abaixo!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

FOGO OU GELO: O QUE ESPERA O FUTURO DA TERRA?

Terra pode enfrentar nova Era do Gelo, diz estudo

Por Alister Doyle
OSLO (Reuters) - O planeta pode enfrentar um resfriamento pior que o da Era Glacial dentro de apenas 10 mil anos, o que trará às futuras sociedades um desafio contrário à atual luta contra o aquecimento global, disseram cientistas da Grã-Bretanha e do Canadá na quarta-feira.

Eles disseram que os gases do efeito estufa, vilões do atual aquecimento, podem no futuro evitar que grande parte da América do Norte, da Europa e da Rússia virem uma imensa pedra de gelo.

A previsão se baseia no estudo de minúsculos fósseis marinhos e nas alterações da órbita terrestre, e não deve ser entendida como justificativa para não combater o aquecimento provocado por atividades humanas, especialmente a queima de combustíveis fósseis.

"Mas esta não é  justificativa para dizer: 'Vamos continuar injetando dióxido de carbono na atmosfera', disse por telefone à Reuters o cientista norte-americano Thomas Crowley, da Universidade de Edimburgo, um dos autores do estudo publicado na revista Nature.

Segundo ele, o resfriamento deve começar num prazo de 10 mil a 100 mil anos. "Geologicamente, é amanhã. Mas temos muito tempo para discutir sobre os níveis adequados de gases do efeito estufa."

O eventual congelamento de enormes pedaços do Hemisfério Norte e de todo o mar em volta da Antártida também iria reduzir o nível dos mares, talvez em até 300 metros - deixando Rússia e Alasca ligados por terra, por exemplo.

ASCENSÃO E QUEDA

Na última Era Glacial, o nível do mar encolheu cerca de 130 metros.

Os cientistas disseram que recentes oscilações dos últimos 900 mil anos entre Eras Glaciais e períodos mais aquecidos, como o atual, estão se tornando mais acentuadas. Modelos sugerem que a instabilidade pode prenunciar um novo estado, bem mais frio e estável.

Uma mudança semelhante aconteceu há mais de 34 milhões de anos, quando a Antártida se cobriu de gelo pela primeira vez, segundo os cientistas. Isso pode começar por causa de um ligeiro crescimento das camadas polares, pois o gelo e a neve refletem mais o calor solar na direção do espaço. Isso pode acelerar o resfriamento.

Os seres humanos modernos, segundo Crowley, se desenvolveram há cerca de 150 mil anos,  e já enfrentaram um ambiente tão frio quanto o prenunciado.

Fonte: Reuters

O CO² NÃO É O VILÃO DO AQUECIMENTO GLOBAL

 
Síntese do  artigo publicado na prestigiada revista científica NATURE, em 2009, pelo  Dr. Luiz Carlos Baldicero Molion (PHD em Meterologia pela Universidade de Winsconsin, EUA.)  e publicado em português pela Revista Galileu (Fev/2010/ p. 89).
 
- Pesquisa de cientistas britânicos sobre a temperatura no Leste da Antártica nos últimos 340 mil anos  indicam que nos três períodos interglaciais  elas foram 6 °C  e 2 ° C mais elevadas que as atuais.
 
- Entre 800 d.C. e 1200 d.C., o “Período Quente Medieval”, as temperaturas estiveram entre 1 ° C e 2 ° acima das atuais e o clima quente permitiu que os Vikings colonizassem as regiões ao norte do Canadá e a Groenlândia (Terra Verde), hoje cobertas de gelo.
 
- As concentrações atuais de dióxido de carbono (CO²) e metano (CH4), os chamados vilões gases de efeito estufa, são 30% e 130%, respectivamente, maiores que as concentrações  que naqueles períodos citados, e aqueles aquecimentos foram naturais sem influência direta de tais gases.
 
- De 1350 a 1920, entretanto, o clima se resfriou, com temperaturas 1,5° C  a 2 ° C inferiores às de hoje, particularmente na Europa Ocidental, período bem documentado, denominado de Pequena Era Glacial. Porém, após 1920, o clima voltou a se aquecer e as temperaturas se elevaram.    
 
- Que ocorreu um aquecimento global nos últimos 100 anos não há dúvida! A questão que se coloca é se o aquecimento observado é natural ou gerado pela ação humana e se é controlado pelo CO²?
 
- Análises de climas passados mostraram que variações da temperatura e da concentração de CO²    não estão relacionas entre si, ou seja, o CO²  não controla o clima global. Ao contrário, a temperatura do sistema climático, ao aumentar, induz o aumento de CO² na atmosfera. 
 
- No término da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a temperatura do planeta já tinha aumentado 0,4 ° C, mas o homem emitia menos de 10% do carbono que lança hoje na atmosfera.
 
- No período pós-guerra, quando a industrialização se acelerou, o consumo de petróleo e conseqüentes emissões aumentaram significativamente, houve,  contrariamente ao que prevê a teoria do aquecimento global, um resfriamento global, a ponto de  em 1976, os climatologistas afirmarem que uma nova era glacial estava em via de começar. 
 
- Este período de resfriamento coincidiu com o resfriamento dos oceanos.
 
-Entre 1977 e 1998, ocorreu um breve período de aquecimento dos oceanos e do clima, e é esse aquecimento que está sendo atribuído às emissões humanas. 
 
- Na realidade, os fluxos naturas de carbono entre os oceanos, vegetação e solo (incluídos vulcões), somam 200 bilhões de toneladas por ano. As emissões humanas são insignificantes em elação às naturais.
 
- Não há evidências científicas, portanto, que o CO² emitido pelo homem interfira no clima global, sendo a variabilidade deste natural.
 
- Nível do mar: os satélites que medem  o nível dos  mares, detectaram um aumento de 3,4 mm por ano durante 1993 e 2006. Isto corresponde a um aumento inferior a 5 cm nesses 14 anos. Essa elevação terminou em 2006 e foi provocada por um ciclo lunar de 18,6 anos. (Ciclo natural que se repetirá em 2025).
 
Conclusão: o CO², dióxido de carbono, tem sido tratado pela mídia como se fosse um  vilão. O CO²  é o gás da vida! Nós e os animais não produzimos a comida que ingerimos, quem o faz são as plantas, via fotossíntese, por meio da qual retiram o CO² do ar e o transformam em amidos, açucares e fibras dos quais nos alimentamos. Na hipótese absurda de eliminar o CO², a vida acabaria na Terra.


Dr. Luiz Carlos Baldicero Molion 
 
Possui graduação em Física pela Universidade de São Paulo (1969), PhD em Meteorologia, University of Wisconsin, Madison (1975), pós-doutorado em Hidrologia de Florestas, Institute of Hydrology, Wallingford, UK (1982) e é fellow do Wissenschftskolleg zu Berlin, Alemanha (1990). 
É Pesquisador Senior aposentado do INPE/MCT e atualmente Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas, professor visitante da Western Michigan University, professor de pós graduação da Universidade de Évora, Portugal.

Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Dinamica de Clima, atuando principalmente em variabilidade e mudanças climáticas, Nordeste do Brasil e Amazonia, e nas áreas correlatas energias renováveis, desenvolvimento regional e dessalinização de água.

É membro do Grupo Gestor da Comissão de Climatologia, Organização
Meteorológica Mundial (MG/CCl/WMO).

http://mitos-climaticos.blogspot.com/2009/10/duas-entrevistas-com-o-prof-luiz-carlos.html

RIO + 20: INCÓGNITA À VISTA!



 
Haverá discursos, cartazes, gente pintada, data show e slides bem elaborados, índios a caráter, personalidades  muito bem vestidas, e ainda outros com planos de negócios sustentáveis etc., todos com o desejo de mudança radical.

Todos falam em reinventar o mundo, mas ninguém quer perder um centavo sequer, governos e multinacionais. 200 grupos da sociedade civil organizada lá estarão- ambientalistas, religiosos, líderes indígenas – participarão de um evento de nove dias, com um público esperado de vinte mil pessoas e mais de 110 líderes mundiais.


Duas décadas após a Eco-92, apesar de algumas medidas paliativas tomadas, o declínio dos ecossistemas tem se acelerado. As novas medidas visam fortalecer a economia verde e encorajar as nações a estabelecerem metas de um desenvolvimento sustentável.

                                 
Tudo é muito lindo, maravilhoso, mas no final já sabemos que acontecerá. É uma pena que muitos de nós já não estejamos aqui na próxima conferência mundial na Rio+20 de 2022 ou 32, mas serão apenas encontros para trocarmos números e gráficos onde será constatado que falhamos de novo.

Quer saber de uma coisa: creio muito mais em ações como a separação do lixo caseiro que cada um pode fazer e no trabalho dos catadores pelas ruas das nossas cidades. Se toda prefeitura fizesse a sua parte já estaria de bom tamanho. O lixo reciclado no Brasil ainda é bi-tributado, por que não começarmos por aí? 
                                        Por W.X. 

sábado, 2 de junho de 2012

Aterros ainda são o destino de 41% do lixo no Brasil.

Cidade da Rio+20 encerra às pressas o despejo em Gramacho, montanha de lixo formada ao longo de três décadas às margens da Baía de Guanabara. 

Cecília Ritto, do Rio de Janeiro.

Catadores no lixão de Gramacho; porcos, urubus e lixo se misturam aos catadores de materiais recicláveis

Depois de sucessivos adiamentos, será encerrado oficialmente, no próxima domingo, o despejo de lixo no aterro de Gramacho, no Rio de Janeiro. A montanha de dejetos às margens da Baía de Guanabara, formada por três décadas de acúmulo de resíduos da capital, é considerada o maior lixão a céu aberto da América Latina – e um exemplo extremo de como não se deve tratar o lixo. Às vésperas da Rio+20, conferência que trará ao Brasil no próximo mês cerca de 100 chefes de estado e líderes globais para discutir o futuro do meio ambiente, a expectativa é de que o caso do Rio seja um alerta para as cidades que, em graus diferentes, despejam o lixo em locais impróprios. No país, a eliminação de lixões até 2014, meta imposta pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, é um dos principais desafios do plano do governo federal para o meio ambiente.

A destinação inadequada do lixo representa, ao mesmo tempo, graves problemas ambientais e pontos de concentração de miséria. Os lixões criam uma rede de trabalhadores dependentes daquele sistema, partilhado por catadores misturados a porcos e urubus. Um dos pontos centrais na discussão sobre os resíduos envolve justamente o destino dos dejetos. No Brasil, parte considerável do lixo é despejada em local impróprio, onde é possível encontrar catadores em condições sub-humanas de trabalho. Em números, isso significa que 23,3 milhões de toneladas (ou 41,94%) dos resíduos vão parar em lixões ou em “aterros controlados” – uma situação menos degradante, mas também incorreta –, como mostrou a pesquisa Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil 2011, da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, a Abrelpe.

Mesmo com o fechamento dos lixões, o local utilizado para despejo continua a sofrer os impactos da poluição e fica inutilizado, sem prazo fixo de recuperação. No caso de Gramacho, por exemplo, não é possível estimar o período que o ambiente levará para decompor os dejetos ali despejados. “Acompanhei um estudo sobre o lixo da Alemanha que falava sobre a possibilidade de a última camada de lixo se decompor em torno de 100 anos”, diz Cláudio Mahler, professor de engenharia geotécnica da UFRJ, lembrando que cada caso deve ser estudado de forma particular. Na Alemanha, até mesmo os aterros sanitários são evitados. “São despejados nos aterros os resíduos que já não causam danos ao meio ambiente”, explica Mahler.

Enquanto o aterro sanitário de Seropédica aparece como a solução para o problema histórico de Gramacho, os países avançados no trato com o lixo buscam alternativas que não passem – ou evitem ao máximo – os aterros. Na Dinamarca, 48% dos resíduos vão para a incineração e passam por um processo de recuperação energética. A reciclagem abrange 34% do lixo e somente 4% é destinado ao aterro sanitário. “Na escala de valores das sociedades mais desenvolvidas, a disposição em aterros é a ultima e a pior solução. O aterro tem uma vida mais longa do que o tempo de recebimento de resíduos.

As outras soluções são mais caras, mas não adianta fazer um cálculo imediatista”, argumenta Mahler. “Muitas áreas de aterro sanitário estão em fim de vida útil. A procura por novas áreas é difícil. Como as cidades cresceram, em grandes centros urbanos é difícil encontrar área que comporte um aterro sanitário. A vizinhança nunca quer e é preciso fazer análises geológicas e licenciamento, algo necessário, mas demorado. E os locais não podem ser muito distantes do centro de geração”, explica Adriana Ferreira, coordenadora técnica da Abrelpe.

A meta do governo federal é acabar com o despejo em lixões nos próximos dois anos. Para isso, a estratégia é estimular a implantação de aterros de modo consorciado, para que um aterro atenda mais de uma cidade. O segundo maior desafio será ampliar a reciclagem, como indica o diretor de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Costa. A pesquisa da Abrelpe mostrou que o caminho ainda é longo para o país alcançar boas taxas nesse quesito. Ainda há 2.302 cidades, dos 5.565 municípios brasileiros, que sequer têm coleta seletiva, uma etapa indispensável para a reciclagem. E, nas que fazem a coleta dessa forma, em muitos casos, apenas são disponibilizados pontos de entrega voluntária à população, ou, no máximo, há convênios com cooperativas.

Indústria – Uma das saídas encontradas pelo governo federal para aumentar os índices de reciclagem é o estimulo à logística reversa. Entre o fim deste ano e o começo de 2013, essa política será implantada nas cadeias de embalagens, de óleo lubrificante, eletroeletrônicos, lâmpadas e descarte de medicamentos. “Aumentar a reciclagem no país passa pela coleta seletiva e pela logística reversa, que é o caminho de volta do resíduo”, explica Silvano Costa. Ou seja, através de contratos com o governo, fabricante, importadores, comerciantes e distribuidores passarão a cuidar da etapa final do seu produto, que é quando ele vira lixo.

A mudança no tratamento que se dá ao lixo é uma urgência para o Brasil. E a existência por tanto tempo de aterros como o de Gramacho é a prova de que o problema é grave. “Não vemos efeitos e resultados concretos”, diz Adriana sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, lei de 2010 e que inclui os planos nacional, estaduais e municipais de resíduos. Apesar de a norma ter sido criada há dois anos, o governo federal deve ter o seu plano nacional de resíduos aprovado por cinco conselhos apenas em junho deste ano.

“Temos que gerar menos lixo e aprimorar o sistema de coleta porque hoje 10% do lixo sequer são coletados”, lembra Adriana, apontando um problema ainda mais grave do que o despejo em lixão ou em aterro sanitário. A pesquisa “Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil 2011” mostrou que o país vive uma equação nada sustentável, diretamente ligada com o consumo exagerado. De 2010 para 2011, houve um aumento de 1,8% de lixo no país, enquanto a população cresceu 0,9%.

LEIA TAMBÉM:

Só 26% dos brasileiros têm o hábito de reciclar

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Apenas 26% dos brasileiros reciclam.

 Pesquisa ibope:
Marcela Puccia Braz - National Geographic Brasil Online - 31/05/2012.


Reciclar é considerado um dever de todos por 86% dos brasileiros, segundo pesquisa do Ibope Media, mas apenas 26% deles o fazem sempre ou frequentemente. A maior concentração de "recicladores" foi identificada entre pessoas de 35 a 75 anos, enquanto a reutilização foi um hábito evidente nos jovens de 20 a 24 anos da pesquisa.

Apesar de haver convergência em relação à faixa etária, o estudo mostra que não há um comportamento nacional homogêneo em relação à reciclagem. Enquanto a porcentagem de 26% refere-se à população nacional, a das pessoas que reciclam em Curitiba é 45% e em Brasília apenas 3%.

Os números mais expressivos de reutilização de objetos foram encontrados em São Paulo (24%), Belo Horizonte (23%) e Curitiba (22%). E a quantidade de material da embalagem se revelou um fator pouco determinante para os brasileiros: apenas 5% deles deixam de comprar um produto por este critério; São Paulo tem o maior índice (7%) e Brasília e Recife, o pior (1%).

No entanto, a preocupação com o uso de sacolas plásticas para fazer compras é um pouco maior: 14% das pessoas levam a própria bolsa ou sacola. Em Belo Horizonte, onde a lei que proíbe a distribuição de sacolinhas plásticas existe desde o ano passado, quase metade da população (48%) tem esse hábito. Em São Paulo, o percentual é menor, cai para 19%.

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