Por Fernando Rebouças
As pilhas e baterias são compostas por metais maléficos à saúde do ser humano e nocivos ao meio ambiente, como o mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio. No Brasil, são mais de 1 bilhão de pilhas e cerca de 400 milhões de baterias de celular produzidas e comercializadas todos os anos.
Grande parte das pilhas e baterias descartadas são jogadas no lixo comum sem nenhum tratamento técnico
específico. Desde o ano 2000, no Brasil, há uma obrigatoriedade que
exige que pilhas e baterias sejam fabricadas com quantidades mínimas ou
nulas de metais poluidores como os citados anteriormente.
Essa exigência faz parte da resolução n° 257 do Conselho
Nacional do Meio Ambiente (Conama) de 1999. A resolução foi lançada
para coibir os pronunciamentos de diversas empresas que insistiam em
afirmar que o descarte de pilhas e baterias no meio ambiente era algo
naturalmente aceitável e não nocivo à saúde humana e do meio ambiente.
Segundo o Conama, só é possível jogar as pilhas no lixo comum se houver manejo sustentável nos aterros sanitários.
No Brasil, somente 10% dos aterros são gerenciados com manejo. Muitas
pilhas consumidas no Brasil são provenientes de contrabando e são produtos que estão fora do padrão de segurança e qualidade exigido pelo Conama.
Em nosso país, a reciclagem de pilhas e baterias é
mínima, as pessoas ainda possuem a cultura de descartar pilhas usadas no
lixo comum e de não levar uma bateria de celular usada, por exemplo,
nos postos de coleta das operadoras. Segundo dados de 2008, somente 1%
das pilhas descartadas são recicladas.
Cerca de 1% do lixo urbano é composto por resíduos sólidos tóxicos.
Grande parte desses resíduos, segundo o Instituto de Pesquisas
Tecnológicas (IPT) são restos de lâmpadas fluorescentes, latas de inseticidas e tintas, termômetros, pilhas e bateria.
Se a reciclagem
de pilhas e baterias em nosso país ainda não representa um número
satisfatório pela falta de consciência por parte do consumidor, postos
de coletas nas lojas, fiscalização nos procedimentos de retirada por
parte das empresas e, sobretudo, de uma legislação e educação
que incentive tais causas para reciclagem, uma forma de tentar mitigar o
impacto ambiental causado pelas pilhas e baterias é substituir, na
produção, os metais pesados por novos insumos não nocivos .
Estuda-se a possibilidade de extinguir as pilhas comuns pelas pilhas
alcalinas ou por pilhas recarregáveis na tentativa de diminuir o
descarte e o uso de metais pesados.
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