Por Fernando Rebouças
O vidro é uma substância inorgânica, amorfa e homogênea, é gerado pelo resfriamento de massa em fusão que solidifica pela crescente viscosidade até o ponto de rigidez, sem atingir o ponto de cristalização.
O vidro foi descoberto por acaso, quando navegadores ao acenderem uma fogueira na praia, descobriram que areia em contato com o cálcio das conchas em alta temperatura produziam a substância do vidro. Estima-se que por volta de 7.000 a.C os povos da Síria e da Babilônia já o utilizavam.
Nos tempos atuais, a reciclagem do vidro ocorre principalmente por meio do derretimento do vidro antigo para a geração de um novo. No processo de reciclagem o vidro é selecionado por cores: incolor, verde e marrom.
Na maioria dos casos, os vidros encontrados nos lixões são provenientes do lixo doméstico e comercial, abrangendo garrafas, lâmpadas incandescentes, molduras, janelas e potes de conservação para alimentos.
Reciclar vidro é mais econômico do que produzi-lo. Produzir um novo vidro exige o uso dos insumos básicos como a areia, o calcário, o carbonato de sódio e equipamentos de elevação de temperatura. Na reciclagem do vidro usado, todos esses componentes são naturalmente reutilizados. O termo “cullet” refere-se a um vidro pronto novamente derretido.
É um material facilmente reciclável, não possui substâncias tóxicas e nocivas ao meio ambiente. A sua produção não implica em poluição atmosférica, pois boa parte dos fornos atuais utilizados para a sua fundição são ligados pela energia elétrica. Muitas fábricas utilizam o gás natural no lugar da eletricidade para diminuir os custos de produção e diminuir o impacto ambiental.
Há dois processos básicos de reciclagem: derretimento e moagem.
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